DETECTORES DE FUMAÇA
Os detectores de fumaça são aparelhos encarregados de fazer a vigilância permanente de um local. Constituem a parte sensível da instalação de detecção automática de incêndio.
O detector iônico de fumaça atua mediante a presença de produtos de combustão visíveis ou invisíveis. O princípio de funcionamento se baseia na detecção iônica. Possui duas câmeras, uma de referência e outra de análise. É indicado para ambientes com atmosferas limpas e para cobrir grandes riscos.
O detector óptico de fumaça é ativado mediante a presença de produtos de combustão: fumaça visível. O princípio de funcionamento é baseado na técnica de dispersão de luz no interior de uma câmara que emite luz infravermelha. Ao entrar fumaça na câmara, esta é detectada por dispositivo eletrônico óptico.
A opção para a utilização de um determinado tipo de detector depende do tipo de material combustível existente no local a ser protegido.
Tanto os sensores de fumaça do tipo iônico ou ótico geram um alarme em tempo suficiente para permitir a fuga de pessoas e o combate ao incêndio.
Recomenda-se a substituição dos sensores a cada 10 anos, visto que sua eficiência é reduzida com o tempo
Deve-se limpara os sensores anualmente de modo a prevenir falsos alarmes, principalmente os do tipo fotoelétrico. Pode-se usar um aspirador de ar para retirar a poeira.
Não deve-se abrir os sensores para efetuar sua limpeza, principalmente os do tipo iônico
A área máxima de proteção dos detectores pontuais de fumaça é de 81 m2, para instalação em tetos planos com vigas até 0,20 m de altura, ambientes sem ventilação forçada e com altura de instalação até 8 m.
Os detectores de fumaça serão localizados no teto, a não menos de 0,15 m da parede lateral ou, em casos específicos, na parede lateral, à distância entre 0,15 m a 0,30 m do teto.
Em ambientes dotados de sistemas de ar condicionado ou ventilação forçada, os detectores devem ser instalados preferencialmente próximos aos retornos deste fluxo ou detectores apropriados para dutos. Deve-se evitar a instalação dos detectores a menos de 1,50 m dos pontos de insuflamento ou entrada de ar no ambiente.
Cada ambiente deve ser protegido por um tipo único de detector. Por exemplo, não é permitido proteger parte de um ambiente com detectores de fumaça e a parte restante com detectores térmicos.
Existem, basicamente, dois tipos de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndios: Sistemas Convencionais e Sistemas Endereçáveis.
A diferença é o método de comunicação entre o sensor e a central de incêndio.
Os sensores convencionais não podem ser identificados individualmente e sim por zona, os sensores endereçáveis são identificados pela central de incêndio individualmente porque cada sensor possui um endereço único.
Portanto o sensor endereçável nós dá uma precisão mais adequada do local do possível sinistro.